Quarta-feira, 17 de agosto de 2011, 10h57
Meditação é algo essencial para vida espiritual, aconselha o Papa
Nicole Melhado
Da Redação
Meditar é “criar em nós uma situação de acolhimento, de silêncio interior, para refletir, assimilar os mistérios da nossa fé e aquilo que Deus opera em nós”, disse o Papa Bento XVIna Catequese desta quarta-feira, 17, realizada em Castel Gandolfo.
Recordando ainda a Festa da Assunção de Maria, celebrada na segunda-feira, 15, o Papa exortou aos fiéis a seguir o exemplo de Maria encontrando um espaço, mesmo em meio a tantas atividades e empenhos, para a oração e meditação.
“O evangelista Lucas repete diversas vezes que Maria ‘conservava todas aquelas palavras, meditando-as no seu coração’ (2,19; cfr 2,51b). Vale não esquecer que ela é atenta a tudo aquilo que o Senhor lhe disse e fez, e meditava, isto é, aprofundando-as em seu coração”, destaca o Santo Padre.
Seguindo o exemplo de Maria, todos os cristãos devem acreditar, confiar e entrar na vontade de Deus: “esse é o caminho essencial”, enfatizou Bento XVI.
Atualmente, as pessoas são absorvidas por tantas atividades e empenhos, preocupações e problemas. Normalmente essas coisas ocupam todo o espaço do dia e muitos dizem que não sobra um momento para parar e refletir e nutrir a vida espiritual.
Mas o Papa salienta que a Virgem Maria “nos ensina o quanto é necessário encontrar em nossas jornadas, com todas as atividades, momentos para nos recolhermos em silêncio e meditar sobre quanto o Senhor nos quer ensinar, sobre como está presente e age o mundo e nossa vida: ser capaz de parar um momento e meditar”.
Santo Agostinho - recorda o Pontífice - compara a meditação dos mistérios de Deus com a assimilação dos alimentos e usa o verbo “ruminar” para definir a maneira a qual deve ser feita essa associação dos mistérios de Deus, isto é, “fazer isso continuamente, ressoar em nós mesmos, guiando nossa vida, nutrindo-nos com o alimento necessário para nos sustentar”.
É possível fazer essa “ruminação” de vários modos - explica Bento XVI - fazendo, por exemplo, uma breve leitura da Sagrada Escritura ou mesmo lendo uma página de um autor de espiritualidade a qual se identifica e tem mais presente as realidades de Deus na atualidade e também “nos reconciliando com um confessor ou diretor espiritual , lendo e refletindo sobre isso, apoiando nisso, buscando compreender, entender o que isso me diz, o que diz hoje, abrindo nossa alma àquilo que o Senhor quer nos dizer e nos ensinar”.
O Pontífice salienta também que o Santo Rosário é uma oração de meditação, pois, repetindo o ‘Ave Maria’ “somos convidados a repensar e refletir sobre o Mistério que proclamamos”.
“Mas podemos nos concentrar mesmo sobre qualquer intensa experiência espiritual, sobre palavras que nos fizeram impressão durante comunhão da Eucaristia dominical. Assim, vocês podem ver que existem muitas maneiras de meditar e, assim, de estar em contato com Deus e aproximar-se de Deus, e, deste modo, estar no caminho em direção ao Paraíso”, destacou o Santo Padre.
Fazer da meditação um hábito constante, dar esse tempo a Deus, é um elemento fundamental para o crescimento espiritual, assim, elucida o Papa, é o Senhor próprio que doa o gosto de Seus mistérios, Suas palavras, Sua presença e ação.
“É lindo quando Deus fala conosco; isso nos fará compreender de modo mais profundo o que Ele quer de nós, de mim. Por fim, é justamente este o objetivo da meditação: nos colocar sempre mais nas mãos de Deus, com confiança e amor, certos que somente no fazer a Sua vontade seremos, por fim, realmente felizes”, concluiu Bento XVI.
Recordando ainda a Festa da Assunção de Maria, celebrada na segunda-feira, 15, o Papa exortou aos fiéis a seguir o exemplo de Maria encontrando um espaço, mesmo em meio a tantas atividades e empenhos, para a oração e meditação.
“O evangelista Lucas repete diversas vezes que Maria ‘conservava todas aquelas palavras, meditando-as no seu coração’ (2,19; cfr 2,51b). Vale não esquecer que ela é atenta a tudo aquilo que o Senhor lhe disse e fez, e meditava, isto é, aprofundando-as em seu coração”, destaca o Santo Padre.
Seguindo o exemplo de Maria, todos os cristãos devem acreditar, confiar e entrar na vontade de Deus: “esse é o caminho essencial”, enfatizou Bento XVI.
Atualmente, as pessoas são absorvidas por tantas atividades e empenhos, preocupações e problemas. Normalmente essas coisas ocupam todo o espaço do dia e muitos dizem que não sobra um momento para parar e refletir e nutrir a vida espiritual.
Mas o Papa salienta que a Virgem Maria “nos ensina o quanto é necessário encontrar em nossas jornadas, com todas as atividades, momentos para nos recolhermos em silêncio e meditar sobre quanto o Senhor nos quer ensinar, sobre como está presente e age o mundo e nossa vida: ser capaz de parar um momento e meditar”.
Santo Agostinho - recorda o Pontífice - compara a meditação dos mistérios de Deus com a assimilação dos alimentos e usa o verbo “ruminar” para definir a maneira a qual deve ser feita essa associação dos mistérios de Deus, isto é, “fazer isso continuamente, ressoar em nós mesmos, guiando nossa vida, nutrindo-nos com o alimento necessário para nos sustentar”.
É possível fazer essa “ruminação” de vários modos - explica Bento XVI - fazendo, por exemplo, uma breve leitura da Sagrada Escritura ou mesmo lendo uma página de um autor de espiritualidade a qual se identifica e tem mais presente as realidades de Deus na atualidade e também “nos reconciliando com um confessor ou diretor espiritual , lendo e refletindo sobre isso, apoiando nisso, buscando compreender, entender o que isso me diz, o que diz hoje, abrindo nossa alma àquilo que o Senhor quer nos dizer e nos ensinar”.
O Pontífice salienta também que o Santo Rosário é uma oração de meditação, pois, repetindo o ‘Ave Maria’ “somos convidados a repensar e refletir sobre o Mistério que proclamamos”.
“Mas podemos nos concentrar mesmo sobre qualquer intensa experiência espiritual, sobre palavras que nos fizeram impressão durante comunhão da Eucaristia dominical. Assim, vocês podem ver que existem muitas maneiras de meditar e, assim, de estar em contato com Deus e aproximar-se de Deus, e, deste modo, estar no caminho em direção ao Paraíso”, destacou o Santo Padre.
Fazer da meditação um hábito constante, dar esse tempo a Deus, é um elemento fundamental para o crescimento espiritual, assim, elucida o Papa, é o Senhor próprio que doa o gosto de Seus mistérios, Suas palavras, Sua presença e ação.
“É lindo quando Deus fala conosco; isso nos fará compreender de modo mais profundo o que Ele quer de nós, de mim. Por fim, é justamente este o objetivo da meditação: nos colocar sempre mais nas mãos de Deus, com confiança e amor, certos que somente no fazer a Sua vontade seremos, por fim, realmente felizes”, concluiu Bento XVI.
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